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Amoreira, e as origens das Freguesias de Vau e Olho Marinho

Consta que volta de 1740, terá vindo a banhos às Caldas da Rainha o rei D. João V. Acompanhado pelos infantes seus filhos D. José e D. Pedro que tinham como propósito seguir para a lagoa de Óbidos onde pescariam e caçariam. D. Pedro, que viria a ser o rei D. Pedro III, ao pescar junto à restinga entre a lagoa e o mar terá sido arrastado por uma vaga pondo em perigo a sua vida, uns pescadores que andavam por perto logo se atiraram à água trazendo o Príncipe a salvo. Mais tarde quando o infante perguntou aos remadores da bateira o que poderia fazer por eles, foi-lhe pedido que transformasse o seu lugar em freguesia. E desta forma nasce a Freguesia do Vau por desanexação de parte da área da Freguesia da Amoreira a 12 de Janeiro de 1747.
A 5 de Março de 1925 nova desanexação dá origem á freguesia de Olho Marinho. O planalto de Cesaredas (onde se situa Olho Marinho), com os seus doze quilómetros de comprimento e dez de largura é uma vasta região desde sempre fértil em caça e água e por isso com vestígios de ser habitada desde a pré-história como comprova um crânio humano da época do Neandertal encontrado na gruta denominada “Casa da Moura”. As populações de recolectoras passaram a gregárias e os primeiros núcleos foram-se instalando junto das magníficas nascentes de água que este local oferecia. Diz-se que Júlio César quando ainda era governador (viria a ser Imperador de Roma) teria por lá os seus cavalos a pascentar, tendo dado o nome de Cesaredas ao local. Também os árabes, depois de 715, deixaram a marca da sua presença como ainda hoje se pode constatar pelos símbolos esculpidos nas cantarias das casas em forma de coração e estrela de seis pontas.
Ao longo dos tempos as Cesaredas viriam a prosperar fruto de algumas quintas importantes que se instalaram naquela zona (como a do Furadouro) originando desenvolvimento em todos os sectores e novas iniciativas, como um moinho de enxofre para o combate do oídio, conhecido por Moinho do Pagador, uma moagem de cereais no ano de 1920 e uma banda filarmónica.
A prosperidade desta área foi criando nos seus habitantes a vontade de criar uma freguesia própria tendo surgido a 4 de Abril de 1886 a primeira petição, sucederam-se outras iniciativas que viriam a culminar em 1925 com a criação da Freguesia da Olho Marinho.
Com este segundo desmembramento ficou Amoreira confinada a 1.939ha dos 7.061 que possuía aquando da sua formação como Freguesia.
 
 
 

Morada

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